Dobutamina é aplicada em hospitais para melhorar a contração cardíaca em casos de insuficiência aguda

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A dobutamina, fármaco disponível apenas em solução injetável, é empregada em ambiente hospitalar para reforçar o bombeamento de sangue quando o coração não consegue manter o débito adequado, como em episódios de insuficiência cardíaca aguda ou circulação sanguínea reduzida.

Indicações principais

Segundo informações do fabricante e de protocolos clínicos, o medicamento é prescrito para:

  • Elevar a força de contração cardíaca quando o débito está insuficiente;
  • Favorecer a contratilidade em pacientes com pressão de enchimento ventricular aumentada, evitando edema e congestão pulmonar;
  • Tratar insuficiência cardíaca aguda decorrente de doença cardíaca ou procedimentos cirúrgicos;
  • Auxiliar na descompensação da insuficiência cardíaca congestiva ou na depressão da contratilidade após cirurgias cardíacas ou vasculares de grande porte.

Como age no organismo

A substância estimula receptores beta-1 no miocárdio, aumentando a força de cada batimento. O efeito começa entre um e dois minutos após o início da infusão e pode ser plenamente observado em até dez minutos, normalizando a pressão arterial e melhorando o aporte de oxigênio aos tecidos.

Apresentações comerciais

Encontrada na forma genérica cloridrato de dobutamina ou pelos nomes Dobutrex, Dobutan, Dobutariston e Dobu, a medicação só deve ser aplicada sob orientação médica.

Posologia e administração

A infusão intravenosa é realizada exclusivamente por profissionais de saúde. As doses variam conforme idade e quadro clínico:

  • Adultos: 2,5 a 10 mcg/kg/min; podem ser necessárias doses de até 20 mcg/kg/min, chegando a 40 mcg/kg/min em situações raras.
  • Crianças e adolescentes: 5 a 20 mcg/kg/min, ajustadas à resposta clínica.

Recomenda-se iniciar sempre com 2,5 mcg/kg/min. A administração é contínua e monitorada, podendo durar de algumas horas a 48 horas em cenários agudos.

Diluição antes da infusão

A solução deve ser diluída em glicose 5%, cloreto de sódio 0,9% ou combinações de glicose 5% com cloreto de sódio 0,45% ou 0,9%, conforme orientação hospitalar.

Efeitos colaterais mais frequentes

O uso pode provocar aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, arritmias ventriculares, hipotensão, taquicardia e flebite no local de infusão. Também são relatados náusea, cefaleia, dor torácica, falta de ar e erupções cutâneas. Casos raros incluem ruptura cardíaca durante teste de esforço, necrose cutânea na área da infusão e trombocitopenia.

Quem não deve usar

O medicamento é contraindicado para portadores de feocromocitoma, taquiarritmias, fibrilação ventricular, estenose subaórtica hipertrófica idiopática e cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva. Pessoas alérgicas ao composto, mulheres que amamentam e gestantes sem orientação médica também não devem receber o fármaco.

Com informações de Tua Saúde

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