A pneumocistose é uma infecção pulmonar desencadeada pelo fungo Pneumocystis jirovecii e costuma atingir principalmente indivíduos com sistema imunológico comprometido, como pessoas vivendo com HIV, pacientes oncológicos, transplantados ou em uso prolongado de corticosteróides.
Principais sintomas
A doença se manifesta de forma rápida, gerando:
- Febre;
- Tosse seca;
- Dificuldade para respirar;
- Calafrios;
- Dor no peito;
- Respiração acelerada;
- Cansaço excessivo.
Quem está mais vulnerável
O risco é maior em pessoas com HIV/AIDS, câncer, doenças autoimunes (como lúpus ou artrite reumatoide), receptores de transplante de órgãos ou medula óssea e em quem utiliza quimioterapia, imunossupressores ou doses altas de corticosteróides.
Como é feito o diagnóstico
Infectologistas ou pneumologistas avaliam os sintomas e solicitam exames de imagem, como raio-X de tórax ou tomografia computadorizada, para verificar alterações nos pulmões. A confirmação do fungo ocorre pela análise do escarro ou pelo lavado broncoalveolar obtido por broncoscopia. Quando necessário, realiza-se biópsia pulmonar.
Exames complementares, como dosagem de beta-glucana, gasometria arterial e pesquisa de outros microrganismos, ajudam a determinar a gravidade e descartar infecções concomitantes.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Tratamento
O protocolo padrão inclui o antimicrobiano trimetoprim-sulfametoxazol por via oral ou intravenosa durante aproximadamente três semanas. Em quadros moderados ou graves, especialmente com níveis baixos de oxigênio, o médico pode prescrever corticosteróides para reduzir complicações e mortalidade.
Seguir rigorosamente a orientação médica é fundamental, já que a pneumocistose não tratada adequadamente pode evoluir para formas graves e colocar a vida em risco.
Com informações de Tua Saúde