Exercício de remada fortalece costas, abdômen e braços; veja principais variações

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A remada é um exercício amplamente utilizado em treinos de membros superiores para reforçar costas, ombros, braços e musculatura do core, além de contribuir para melhora da postura e do equilíbrio. Segundo especialistas em educação física, o movimento pode ser incluído tanto na academia quanto em sessões domiciliares, desde que haja orientação profissional nas primeiras execuções para reduzir o risco de lesões.

Benefícios apontados por profissionais

Entre as vantagens relatadas estão o fortalecimento da região lombar, ganho de massa muscular, incremento da resistência e auxílio no controle de dores crônicas nas costas — resultado da estabilização do tronco proporcionada pelo exercício.

Principais modalidades de remada

Diversas variações possibilitam focar grupos musculares específicos. Conheça as mais comuns:

Remada curvada

Indicada para trabalhar dorsais, bíceps e lombares, pode ser executada com barra, halter ou polia. As pegadas alteram a ênfase muscular: pronada (mãos viradas para baixo), supinada (mãos voltadas para cima) ou neutra (palmas voltadas uma para a outra). O praticante inclina levemente o tronco, flexiona joelhos, mantém abdômen contraído e puxa a carga em direção ao abdômen. São sugeridas 2 a 3 séries de 8 a 15 repetições, com um minuto de descanso.

Remada cavalinho

Realizada com barra em formato T, fortalece trapézio, dorso e músculos internos das costas, além de acionar abdômen, glúteos e braços. O tronco fica inclinado cerca de 45 °, joelhos semiflexionados, e a barra é puxada na direção do peito. A recomendação é de 3 séries de 8 a 15 repetições.

Remada baixa

Feita sentado, é opção para quem sente desconforto no quadril ou lombar. Trabalha escápulas, bíceps e cotovelos, utilizando máquina ou polia. Com coluna reta e abdômen firme, a alça é puxada para a parte inferior do abdome. Indica-se 2 a 3 séries de 8 a 15 repetições. A pegada pode ser neutra, pronada ou supinada.

Remada alta

Com halter, kettlebell, barra ou polia, reforça deltoides, trapézio e bíceps. Em pé, o praticante eleva o peso até a altura dos ombros com cotovelos apontados para cima, mantendo costas alinhadas. São sugeridas 3 séries de 8 a 15 repetições.

Remada invertida

Utiliza barra fixa ou fita de suspensão (TRX) e explora o peso corporal. O corpo permanece reto e inclinado para trás, com os calcanhares no chão. O movimento leva o peito em direção às mãos, ativando dorsais e bíceps. Indicação: 3 séries de 8 a 15 repetições.

Remada unilateral (serrote)

Executada com halter ou kettlebell apoiando um joelho e uma mão no banco, alinha a coluna paralela ao solo. O peso é puxado até a linha da barriga, fortalecendo dorsais e bíceps e favorecendo a postura. Fazem-se 2 a 3 séries de 8 a 15 repetições por braço.

Remada articulada

Realizada em aparelho específico, permite pegadas pronada, supinada ou neutra. O peito apoia-se na almofada, e as alças são puxadas até ultrapassarem levemente a linha das costas. Recomenda-se 2 a 3 séries de 8 a 15 repetições.

Orientação profissional é essencial

Educadores físicos reforçam que a execução correta — com contração do abdômen, coluna estabilizada e escolha apropriada de carga — evita sobrecarga articular e lesões. Por isso, recomenda-se supervisão, sobretudo para iniciantes.

Os diferentes modelos de remada oferecem alternativas para adequar o treino às necessidades individuais, permitindo variar estímulos e progredir de forma segura.

Com informações de Tua Saúde

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