A puxada frontal, realizada no aparelho de polia (pulley) ou na máquina articulada, é indicada para trabalhar sobretudo o grande dorsal, trapézio e romboides, além de recrutar abdômen e bíceps. O exercício pode compor rotinas de treino de costas e deve ser feito com orientação profissional para reduzir o risco de lesões.
Para que serve
- Fortalecer e definir redondo maior, romboides e trapézio;
- Fortalecer deltoides, localizados nos ombros;
- Estimular o bíceps braquial;
- Contribuir para a estabilidade do abdômen, mantido contraído durante a execução.
Como executar
- Ajuste a altura do banco e selecione a carga desejada.
- Sente-se de frente para a polia, fixe os joelhos no suporte e mantenha os pés no chão.
- Segure a barra com as palmas voltadas para baixo, afastadas um pouco além da largura dos ombros.
- Estenda os braços sem deslocar os ombros nem erguer o tronco do assento.
- Mantenha abdômen firme, coluna reta, ombros para trás e olhos à frente.
- Expire e puxe a barra em direção ao peito, abaixo da linha da escápula, conduzindo os cotovelos para baixo.
- Inspire e devolva a barra de forma controlada, sem travar completamente os cotovelos nem projetar os ombros.
Séries e repetições
Podem ser realizados de 2 a 5 conjuntos, com 8 a 15 repetições cada, respeitando intervalos de 45 a 60 segundos ou conforme orientação de um profissional de educação física.
Variações
1. Puxada frontal aberta (pronada)
Usa barra reta e pegada pronada e ampla. Foca grande dorsal, trapézio, romboides e também recruta o bíceps.
2. Puxada frontal supinada (fechada ou invertida)
Emprega pegada supinada, com palmas voltadas para o corpo e largura dos ombros. Prioriza grande dorsal e bíceps.
3. Puxada frontal neutra
Realizada com acessório em formato de triângulo, palmas voltadas uma para a outra. Trabalha principalmente grande dorsal e trapézio.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
4. Puxada frontal articulada
Executada em equipamento que permite movimentos unilaterais, favorecendo correção de assimetrias e recrutando grande dorsal, trapézio e romboides.
O conteúdo foi atualizado pela última vez em 11 de setembro de 2025 pela biomédica Marcela Lemos; a versão anterior é de 24 de novembro de 2023, assinada pela nutricionista Karla Leal.
Com informações de Tua Saúde