Osteoporose enfraquece ossos e aumenta risco de fraturas; veja sintomas, causas e opções de tratamento

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A osteoporose é caracterizada pela redução da massa óssea, deixando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas, principalmente na coluna, no braço, no quadril e no fêmur. Embora não provoque cura definitiva, o acompanhamento médico pode controlar a evolução da doença e diminuir o risco de complicações.

Sintomas

Por se desenvolver de forma silenciosa, a osteoporose costuma ser detectada somente após a ocorrência de fraturas. Quando sinais aparecem, os mais comuns são:

  • Dor na coluna;
  • Perda de, no mínimo, 2 cm de altura;
  • Formigamento nas pernas;
  • Postura curvada.

Diagnóstico

O ortopedista avalia sintomas, histórico familiar e realiza exames. Entre os testes solicitados estão hemograma completo, dosagens de cálcio e vitamina D, além da densitometria óssea, exame de imagem que mede a densidade dos ossos.

Causas e fatores de risco

A perda de massa óssea costuma ocorrer após os 50 anos, mas pode ser acelerada por condições como:

  • Doenças endócrinas (diabetes, hiperparatireoidismo);
  • Deficiência de cálcio ou vitamina D;
  • Sedentarismo e menopausa;
  • Dieta inadequada, tabagismo, alcoolismo e anorexia nervosa;
  • Uso prolongado de medicamentos específicos;
  • Redução na produção de hormônios.

Doenças como câncer, HIV, artrite reumatoide, hemofilia, insuficiência renal e talassemia também elevam o risco.

Osteopenia x Osteoporose

A osteopenia indica perda gradual de densidade óssea e, se tratada precocemente, pode evitar a evolução para osteoporose, estágio em que a massa óssea já está consideravelmente reduzida.

Osteoporose enfraquece ossos e aumenta risco de fraturas; veja sintomas, causas e opções de tratamento - Imagem do artigo original

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di

Tratamento

O objetivo terapêutico é reduzir dor, melhorar qualidade de vida e prevenir fraturas. Entre as abordagens estão:

  • Medicamentos: bifosfonatos (alendronato, risedronato), anticorpos monoclonais (denosumabe, romosozumabe) e teriparatida, de acordo com idade, sexo e condições de saúde;
  • Reposição hormonal: estrogênio para mulheres na menopausa e testosterona para homens com níveis baixos;
  • Suplementos: cálcio, magnésio e vitamina D, principalmente em casos de baixa ingestão ou absorção deficiente;
  • Alimentação equilibrada: incluir leite, iogurte, brócolis e amêndoas; evitar excesso de café, chá preto, sal e fast food;
  • Exercícios regulares: caminhada, dança e hidroginástica fortalecem músculos e articulações.

Prevenção

A adoção de hábitos saudáveis desde a infância ajuda a manter ossos fortes:

  • Dieta rica em cálcio e vitamina D;
  • Exposição ao sol por 15 a 30 minutos diários;
  • Prática regular de atividades físicas;
  • Evitar cigarro e reduzir o consumo de álcool;
  • Em idosos, adequar o ambiente doméstico para prevenir quedas, retirando tapetes soltos, instalando pisos antiderrapantes e barras de apoio.

Apesar de não ter cura, a osteoporose pode ser controlada com acompanhamento médico, permitindo ao paciente manter a autonomia e reduzir o risco de fraturas.

Com informações de Tua Saúde

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