Osteoporose na coluna: doença silenciosa enfraquece vértebras e exige atenção médica

Date:

A osteoporose que atinge a coluna é caracterizada pela perda de massa óssea nas vértebras, condição mais frequente após a menopausa, mas que também pode surgir em decorrência de hipertireoidismo, traumas, tumores, uso prolongado de corticoides ou baixa ingestão de cálcio.

Principais sintomas

O quadro costuma evoluir de forma silenciosa até ocorrer fratura por compressão. Entre os sinais relatados estão:

  • Dor súbita ou crônica nas costas;
  • Desconforto que piora ao andar, ficar em pé, tossir ou espirrar;
  • Alívio da dor ao deitar de costas ou sentar;
  • Alterações de postura e cifose;
  • Dor lombar que irradia para as pernas;
  • Dormência ou formigamento nos membros inferiores;
  • Perda de altura corporal.

A fratura por compressão afeta principalmente a região lombar, mas pode envolver vértebras torácicas ou cervicais, pressionando medula ou nervos próximos.

Diagnóstico

O ortopedista confirma o problema por meio da densitometria óssea, exame que avalia a densidade e identifica fraturas na coluna e no colo do fêmur.

Fatores de risco

O enfraquecimento ósseo está associado ao envelhecimento e é mais comum em pessoas acima de 50 anos. Outros fatores incluem sedentarismo, menopausa, déficit de cálcio ou vitamina D, tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de determinados medicamentos, hipotireoidismo e doenças como artrite reumatoide, hemofilia, insuficiência renal, talassemia e HIV.

Como é o tratamento

O objetivo é retardar a perda mineral, prevenir fraturas, aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida. O plano terapêutico normalmente combina:

1. Exercícios físicos

Atividades como ioga, tai chi chuan, caminhadas, dança e musculação regular fortalecem ossos e melhoram o equilíbrio, reduzindo quedas.

2. Fisioterapia

Sessões orientadas por fisioterapeuta fortalecem a musculatura de costas e abdômen, aumentam flexibilidade e estabilizam a coluna.

3. Medicamentos

Entre as opções prescritas estão:

  • Suplementos de cálcio e vitamina D;
  • Bifosfonatos (alendronato, risedronato, ácido zoledrônico);
  • Hormônio recombinante da paratireoide (teriparatida);
  • Calcitonina sintética;
  • Anticorpos monoclonais (denosumabe, romosozumabe);
  • Terapia de reposição de estrogênio, como raloxifeno, para mulheres na menopausa sem contraindicações;
  • Terapia com testosterona em homens com alto risco de fraturas.

O uso requer acompanhamento periódico com exames físicos e laboratoriais.

4. Mudanças no estilo de vida

Alimentação rica em cálcio e vitamina D — ovos, amêndoas, couve, brócolis, salmão — é indicada. Abandonar o cigarro e moderar o álcool também compõem o tratamento.

Em caso de dor persistente ou suspeita de fratura, a orientação é buscar avaliação ortopédica imediata.

Com informações de Tua Saúde

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Share post:

Subscribe

spot_imgspot_img

Popular

More like this
Related

Sódio: mineral vital que regula pressão, mas excesso amplia risco de doenças

O sódio, presente sobretudo no sal de cozinha (cloreto...

Cogumelos alucinógenos alteram percepção e são avaliados em pesquisas contra depressão e vícios

Cogumelos alucinógenos, também conhecidos como “cogumelos mágicos”, contêm as...

Feno-grego é aliado natural contra diabetes, cólicas e colesterol alto

O feno-grego (Trigonella foenum-graecum), também chamado de fenacho ou...