A desidratação, caracterizada pela eliminação de água em volume superior à reposição, compromete o balanço de eletrólitos e glicose no corpo e manifesta-se, entre outros sinais, por sede intensa, urina escura, cansaço extremo e dor de cabeça.
Quem pode ser afetado
Bebês, crianças, adultos e idosos estão sujeitos ao problema, especialmente quando há ingestão insuficiente de líquidos, episódios de diarreia ou vômito, febre, diabetes mal controlado ou consumo elevado de bebidas alcoólicas.
Sintomas principais
Formas leves a moderadas incluem boca e pele secas, olhos fundos, diminuição do volume urinário, câimbras e fraqueza.
Formas graves podem evoluir para palpitações, respiração acelerada, tontura, confusão mental e desmaio.
Em crianças pequenas, sinais como choro sem lágrima e afundamento da moleira servem de alerta para atendimento imediato.
Diagnóstico
Clínicos gerais ou pediatras avaliam sintomas, histórico de saúde e realizam exame físico, verificando pressão arterial, elasticidade da pele e condição das mucosas. Exames de sangue para dosagem de sódio e potássio, além de análise de urina, ajudam a definir o grau de desidratação.

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Tratamento
A reidratação oral com soro caseiro ou sais prontos disponíveis em farmácias é indicada na maioria dos casos. Situações graves exigem internação para reposição de fluidos e eletrólitos diretamente na veia.
Como prevenir
- Consumir de 1,5 a 2 litros de água por dia, ajustando a quantidade em dias quentes, durante atividades físicas ou em caso de diarreia;
- Evitar exposição solar entre 10h e 16h e optar por roupas leves, de cores claras e tecidos que permitam ventilação;
- Buscar áreas sombreadas ou ambientes frescos ao praticar exercícios ao ar livre;
- Incluir alimentos ricos em água, como melancia, tomate e abacaxi;
- Oferecer leite materno ou fórmula com mais frequência aos bebês;
- Reduzir o consumo de café, refrigerantes e bebidas alcoólicas, que podem intensificar a perda de líquidos.
Possíveis complicações
Sem tratamento adequado, a desidratação pode desencadear problemas renais, alterações metabólicas e choque hipovolêmico. A reposição excessiva de líquidos, por outro lado, traz risco de edema pulmonar e inchaços periféricos.
Com informações de Tua Saúde