Doze sinais que podem indicar pancreatite e quando procurar atendimento

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A inflamação do pâncreas, conhecida como pancreatite, costuma apresentar dor abdominal na parte superior do abdômen, podendo irradiar para as costas, e outros 11 sintomas que exigem atenção imediata. O quadro é considerado emergência médica e deve ser avaliado em hospital assim que os primeiros sinais surgirem.

Principais sintomas

De acordo com especialistas, os sintomas mais frequentes são:

1. Dor abdominal: localizada na parte alta da barriga, podendo se estender ao umbigo, flancos, tórax ou costas. A dor tende a piorar após refeições gordurosas, ingestão de bebidas alcoólicas, tosse, exercício ou ao se deitar, e melhora quando a pessoa fica de pé, inclina o tronco para frente ou adota posição fetal.

2. Náuseas e vômitos: presentes em cerca de 90% dos casos, geralmente não aliviam a dor.

3. Falta de apetite e 4. perda de peso: podem ocorrer pela má digestão, náuseas constantes e redução na absorção de nutrientes.

5. Febre e calafrios: indicam processo inflamatório sistêmico e requerem avaliação de urgência.

6. Alterações dos sinais vitais: frequência cardíaca elevada, respiração rápida e queda de pressão arterial são comuns em casos graves.

7. Barriga inchada: inchaço e sensibilidade logo abaixo do tórax e acima do umbigo, às vezes com rigidez abdominal.

8. Pele e olhos amarelados (icterícia): podem sinalizar obstrução das vias biliares.

9. Alterações na pele: manchas arroxeadas ao redor do umbigo (sinal de Cullen), nos flancos (sinal de Gray-Turner) ou, raramente, na base do pênis (sinal de Fox), sugerem hemorragia interna.

10. Fezes oleosas e volumosas: aparecem sobretudo na pancreatite crônica por deficiência de enzimas digestivas.

11. Diabetes secundário: decorre da queda na produção de insulina e glucagon.

12. Alteração do estado mental: confusão, letargia ou coma podem surgir em pacientes idosos com formas graves.

Diferentes apresentações

A pancreatite aguda costuma manifestar-se de forma repentina, com dor intensa, inchaço abdominal, náuseas, vômitos, icterícia, febre, diarreia, pressão arterial baixa e taquicardia. Já a forma crônica pode evoluir lentamente, com crises recorrentes de dor, perda de peso, fezes gordurosas, desnutrição e diabetes.

Diagnóstico

A confirmação inclui exame físico, histórico clínico e testes laboratoriais de sangue, além de métodos de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

O que fazer

O tratamento deve ser definido por gastroenterologista ou clínico geral e pode incluir:

– Hidratação intravenosa para evitar desidratação e melhorar a circulação no pâncreas;
– Jejum de até dois dias até o controle dos sintomas;
– Dieta progressiva, iniciando com caldos pobres em gordura e evoluindo para alimentos sólidos leves;
– Analgésicos para dor, antibióticos quando há infecção e enzimas pancreáticas para auxiliar a digestão;
– Cirurgia em casos de necrose infectada, sangramentos, bloqueio das vias biliares ou acúmulo de líquido.

Na presença de qualquer combinação desses sinais, a orientação é buscar atendimento hospitalar imediato para reduzir o risco de complicações potencialmente fatais.

Com informações de Tua Saúde

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