Desemprego, herança genética e mudanças hormonais figuram entre as principais causas de depressão

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Fatores sociais, biológicos e psicológicos podem desencadear a depressão, transtorno marcado por tristeza persistente, irritabilidade, perda de interesse em atividades habituais e, em casos graves, pensamentos suicidas. Levantamento atualizado em 3 de setembro de 2025 pelo portal Tua Saúde detalha os principais gatilhos observados por especialistas.

Influência familiar e genética

Pessoas com parentes de primeiro grau diagnosticados com depressão apresentam risco três vezes maior de desenvolver o transtorno. Variações no gene responsável pelo transporte de serotonina, combinadas a situações estressoras, elevam ainda mais a probabilidade de ocorrência.

Alterações químicas e biológicas no organismo

Disfunções nos neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina estão associadas ao surgimento da doença. Condições neurodegenerativas, lesões vasculares e alterações no ritmo circadiano também figuram na lista de fatores biológicos relacionados.

Gravidez e período pós-parto

Mudanças hormonais típicas da gestação, medo da maternidade e falta de apoio podem desencadear episódios depressivos. Gravidez de alto risco, violência doméstica, privação de sono e histórico de abuso sexual intensificam o risco durante e após a gestação.

Pressões ambientais e psicossociais

Estresse prolongado, luto, conflitos conjugais, problemas no trabalho ou na escola, traumas, violência e, principalmente, desemprego ou queda brusca na renda são apontados como gatilhos frequentes. O abuso de álcool e drogas também pode precipitar o quadro.

Uso de medicamentos

Corticosteroides, opioides, interferons, mefloquina, contraceptivos liberadores de progesterona e propranolol podem provocar efeitos colaterais que favorecem a depressão, embora outros fatores possam estar envolvidos.

Aspectos cognitivos e de personalidade

Baixa autoestima, pensamentos negativos recorrentes e percepção reduzida de competência aumentam a vulnerabilidade ao transtorno.

Crianças e adolescentes

Bullying, distúrbios do sono, doenças crônicas, uso precoce de álcool ou cannabis e exposição prolongada a redes sociais são alguns dos fatores que contribuem para a depressão nessa faixa etária.

Tratamento indicado

O manejo inclui acompanhamento médico, uso de antidepressivos como fluoxetina e paroxetina, e sessões de psicoterapia. Atividades físicas, leitura, passeios ao ar livre e meditação são recomendadas como complementos para melhorar a qualidade de vida.

Com informações de Tua Saúde

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