Pacientes que enfrentam episódios de paralisia do sono devem, preferencialmente, marcar consulta com um médico do sono. O especialista está habilitado a diagnosticar e tratar o distúrbio, além de outras queixas, como insônia, ronco, apneia do sono, sonambulismo, síndrome das pernas inquietas, narcolepsia, distúrbios do ritmo circadiano, bruxismo noturno, fadiga crônica e alterações comportamentais durante o sono. Consultas estão disponíveis em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
Outros especialistas que podem ser procurados
Neurologista – indicado quando há suspeita de causas neurológicas, como epilepsia ou narcolepsia. O profissional pode solicitar eletroencefalograma para avaliar a atividade cerebral durante o sono.
Psiquiatra – recomendado se a paralisia do sono estiver associada a ansiedade, depressão ou transtorno do pânico. O médico pode prescrever psicoterapia e, se necessário, medicamentos para melhorar a qualidade do sono.
Psicólogo – auxilia no controle do medo e da ansiedade provocados pelos episódios. A terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens utilizadas para modificar pensamentos negativos ligados ao sono.
Pneumologista – procurado quando há suspeita de distúrbios respiratórios, como apneia do sono. O especialista avalia a função pulmonar e pode solicitar exames para verificar interrupções na respiração enquanto a pessoa dorme.
Quando marcar consulta
É recomendável procurar um médico se ocorrerem sinais como:

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
- incapacidade de se mover ou falar ao adormecer ou ao despertar;
- sensação de sufocamento ou pressão no peito;
- medo intenso durante o episódio;
- alucinações visuais ou auditivas;
- sensação de estar fora do próprio corpo.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico baseia-se na descrição dos episódios e na exclusão de outras doenças com sintomas semelhantes. Exames como polissonografia e eletroencefalograma podem ser solicitados para avaliar o padrão de sono e a atividade cerebral.
O tratamento inclui mudanças nos hábitos de sono — manter horários regulares, evitar bebidas estimulantes à noite e criar um ambiente tranquilo para dormir. Em casos persistentes, podem ser prescritos antidepressivos ou ansiolíticos, além de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico.
O conteúdo foi atualizado em 3 de setembro de 2025 pela nutricionista Sabrina Talon.
Com informações de Tua Saúde