Síndrome de Burnout: veja sinais, formas de diagnóstico e opções de tratamento

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O esgotamento profissional, conhecido como síndrome de Burnout, é resultado de exposição contínua a estresse no trabalho e provoca exaustão física, emocional e mental. Entre os sintomas mais relatados estão sensação de negatividade, falta de energia e queda na produtividade.

Quem corre maior risco

A condição costuma atingir profissionais submetidos a alta pressão e grandes responsabilidades, como professores e trabalhadores da área de saúde. Pessoas competitivas, muito comprometidas ou que sentem necessidade de controlar constantemente as tarefas também apresentam maior vulnerabilidade.

Principais sintomas

O quadro se manifesta de diversas formas:

  • Sensação de negatividade constante, acompanhada de desesperança e desmotivação;
  • Cansaço físico e mental, com dificuldade de raciocínio, memória e planejamento;
  • Falta de motivação para atividades fora do ambiente profissional;
  • Dificuldade de concentração em trabalho, estudos ou tarefas rotineiras;
  • Percepção de pouca energia mesmo após descanso;
  • Produtividade em queda devido ao desgaste físico e emocional;
  • Perda de interesse por atividades antes prazerosas;
  • Oscilações de humor, como irritabilidade, ansiedade ou tristeza;
  • Sentimento de indiferença em relação a colegas, amigos ou familiares, o que pode levar a faltas e atrasos frequentes.

Ferramentas de autoavaliação

Testes online ajudam a identificar indícios do transtorno, mas não substituem a avaliação clínica. Em caso de suspeita, especialistas recomendam procurar um psiquiatra.

Burnon: estado de alerta

O conceito de “burnon” descreve pessoas que vivem sob estresse constante, incapazes de reduzir o ritmo de trabalho. O quadro pode provocar dores no pescoço, nas costas e cefaleia, sendo considerado por alguns profissionais um estágio anterior ao Burnout.

Diagnóstico

O psiquiatra confirma a síndrome a partir da análise dos sintomas, do impacto na rotina e das condições do ambiente de trabalho. Questionários padronizados, como o Maslach Burnout Inventory, também podem ser aplicados. A participação de psicólogos auxilia na diferenciação de outros transtornos, como ansiedade ou depressão.

Tratamento

A abordagem inclui sessões de psicoterapia, nas quais o paciente aprende estratégias para lidar com estresse e sentimentos negativos. Mudanças na rotina, como redução de carga horária, definição de metas realistas e reorganização de prioridades, fazem parte das recomendações. Dependendo da gravidade, o médico pode prescrever antidepressivos (sertralina, fluoxetina) ou ansiolíticos.

Complicações possíveis

Sem intervenção, o Burnout aumenta o risco de depressão, abuso de álcool ou outras drogas e, em casos extremos, suicídio. Também pode favorecer problemas físicos, como diabetes, hipertensão, dores musculares e cefaleia.

Prevenção

Especialistas sugerem:

  • Estabelecer objetivos profissionais e pessoais menores e alcançáveis;
  • Participar de atividades de lazer com amigos e familiares;
  • Quebrar a rotina com passeios, idas ao cinema ou refeições fora de casa;
  • Evitar convivência frequente com pessoas que reclamam continuamente do trabalho;
  • Compartilhar sentimentos com alguém de confiança;
  • Praticar exercícios, como caminhada ou corrida, por pelo menos 30 minutos diários.

Persistir nas atividades físicas, mesmo com pouca disposição, é apontado como medida eficiente para aliviar tensões e promover bem-estar.

Com informações de Tua Saúde

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